Relatos / Dicas

BRM 300 - Brevet da Divisa - Pedal Dos Voluntários

Nos dias 07 e 08 de agosto de 2021, às 16:00 horas começamos o pedal dos voluntários, do BRM 300 da Divisa, do Audax Goiás, com a participação dos seguintes ciclistas: André Cavalcante, Carlos Caxeta, Kérita Thark, Ledson, Rodrigo Bareicha e Wilson Rezende.

Iniciamos o pedal no Auto Posto Aldeia, Jardim Guanabara e pegamos a BR 060/153, já no início do pedal notamos que o acostamento apresenta algumas imperfeições e está muito sujo, o que provocou diversos furos de pneus.

É bom salientar que a subida com maior ganho de elevação é justamente a primeira, que chega na PRF de Goiânia.

Até Anápolis foi muito tranquilo, pois ainda tinha a claridade do Sol, lógico que o vento, o senhor dos treinadores, nos acompanhou durante todo o percurso, na ida quase sempre na cara e isso junto com a frente fria deixou a temperatura bem mais baixa.

Em Anápolis fizemos uma parada rápida para completar a água, já era este o nosso cronograma. Em Abadiânia, no Posto e Lanchonete Lima, fizemos um lanche bem reforçado, este era um ponto apenas de alimentação, o PC1 era no Posto Paineiras, próximo ao SAU de Alexânia. Pela estrutura, a organização decidiu colocar Abadiânia como PV (ponto virtual). Neste posto é necessário alimentar bem e levar alimento para a sequência do percurso. Até encontramos o comércio aberto em Alexânia, mas as duas cidades ficam muito próximas (25 km).

A distância entre Abadiânia e o Posto Chaves (DF), nosso Ponto de Retorno, são 80 km, do Posto Paineiras até o Ponto de Retorno são 65 km.

Pela carta de rota existente até então paramos no Posto Paineiras para tirar a foto, pois lá era o PV1, completamos a água e seguimos.

Passamos direto por Alexânia e resolvemos fazer uma pequena parada no Posto Mangueirão, próximo ao Outlet Premiun Brasília. Quando passamos tinha uma lanchonete aberta (Churrasquinho da Ju). Quando foi feito este pedal, em forma de reconhecimento, no início do ano estava tudo fechado, apenas o Posto estava aberto e só pegamos água.

Saímos do Posto Mangueirão e seguimos para o Posto Chaves, é um trecho bem intercalado com descidas fortes e subidas imponentes e após a divisa chegamos em Engenho das Lages. Apesar de ter movimentação no povoado, parecia ser um forró, seguimos direto.

Do Engenho da Lages até o Posto Chaves são 18 km, com um vento bem chato, estava lateral, mas ainda assim atrapalhando bastante.

O Posto Chaves fica logo após a PRF, na BR 060, no Distrito Federal, para acessá-lo é obrigatório fazer o retorno pelo viaduto que dá acesso à Santo Antônio do Descoberto e pegar a BR 060, no sentido que vem para Goiânia. Este Posto é o PC2 e o retorno do pedal, nele será cobrada a foto tirada no PV1 (Abadiânia), quem não tiver tirado a foto, será desclassificado. Chegamos lá com 158,8 km e ganho de elevação de 2.436 metros. É um bom local para fazer um descanso e comer, só lembrando que este é um pedal autossuficiente, a lanchonete estará fechada, por isso é necessário que cada um leve o seu lanche.

Saímos do Posto Chaves, retornando a Goiânia, o vento continuava lateral e bem forte, além de frio, neste momento a temperatura já estava em 10 ºC, até o Engenho das Lages o vento atrapalhou bastante, depois vem o ponto considerado mais perigoso do pedal, a descida das Sete Curvas, nem é por causa das inclinações ou curvas, mas por conta do péssimo estado de conservação do acostamento, apresenta muitas imperfeições, buracos e está bastante sujo, portanto neste trecho é necessário cuidado redobrado.

Após as "Sete Curvas" começa o playground particular de belas subidas, apesar da volta ter um ganho de elevação menor, consideramos o trecho após as sete Curvas até Abadiânia o que apresenta as melhores subidas (entendam como as mais difíceis), principalmente considerando o cansaço pela distância já percorrida.

Do Posto Chaves até o SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário) de Alexânia, que é o PC3 são 65 km, fizemos este percurso sem paradas, pois não tem nada aberto, é recomendável levar duas garrafas de água e comida.

Chegamos no SAU e estava bastante frio, a temperatura ainda estava em 10ºC e o vento continuava lateral, nas baixadas a impressão era de um frio bem mais intenso e isso foi um complicador, a Kérita chegou sentindo bastante frio, estava bastante tremula, por sorte tínhamos mantas térmicas, ela se enrolou em uma, esperamos quase uma hora, até que ela se sentisse melhor, isso foi essencial para que todos descansassem.

Do SAU até Goiânia são 94 km, até Anápolis são 57 km, esta é a única cidade que tem alguma lanchonete aberta, abrem às 06:00 horas, portanto os mais rápidos não pegarão nada aberto na volta, neste trecho a temperatura despencou para 6ºC.

Paramos em Anápolis, no Posto Saída Sul, fizemos um lanche seguimos o pedal para Goiânia, deste ponto em diante pegamos um vendaval, típico de agosto, ajudou imensamente nas descidas.

Todos os 5 ciclistas concluíram o pedal dos voluntários, em tempo compatível com o regulamento, saliento que não rodamos todos juntos, em vários momentos até nos encontramos, mas por ser um pedal autossuficiente, cada um fez de acordo com sua programação pessoal e conforme a carta de rota.

Durante todo o percurso, no acostamento existem várias canaletas transversais ao acostamento, tanto na ida como na volta, algumas são bem perigosas. A maioria das pontes são estreitas e acaba sendo necessário utilizar a pista de rolamento para transpô-las, neste momento todo cuidado é pouco, pois infelizmente a maioria dos motoristas não respeita os ciclistas.

Conforme já foi relatado aqui em vários momentos, o acostamento está bem sujo e com muitas deficiências, mas ressaltamos que entre os Km 16 e 15, no sentido Goiânia – Brasília (quase no final da descida após o Outlet) existem várias depressões no acostamento e neste momento a velocidade é muito grande, recomendamos utilizar a pista de rolamento.

            No mais divirtam-se, vamos fazer um passeio maravilhoso em nosso quintal, com direito a vários parques de diversão (subidas), é um dos melhores playgrounds para ciclistas da nossa região.


BRM 200 - Jesúpolis-GO - 2020


No sábado (25/01) a organização do Audax Goiás esteve no percurso do Brevet 200 (Goiânia - Jesúpolis). por ser um trajeto novo, os voluntários se reuniram para conhecer o que foi proposto, e obter informações para serem passadas a todos os participantes. Debaixo de muita chuva, deu-se o início no desafio no Posto Xodó, localizado na Avenida Perimetral Norte, próximo ao trevo de acesso à GO-080.

    Pedal dos voluntários.

Para facilitar a preparação e estratégia de cada um, será descrito por trecho.

GOIÂNIA - NERÓPOLIS (27 KM)

Após a saída do posto, seguimos sentido GO-080, onde contornamos o viaduto e adentramos no rodovia sentido a cidade de Nerópolis.
Deve-se atentar que neste trecho o acostamento é bastante irregular, com desnível e estreitamento de pista ao atravessar as pontes.
Portanto, é importante bastante cuidado quando precisar passar do acostamento para a pista, principalmente se o piso tiver molhado.
Seguímos até a cidade de Nerópolis onde fizemos uma parada rápida na Lanchonete Zilda apenas para um café e reagrupar a turma. Parada de 15 minutos.

                                          Nerópolis - GO - Lanchonete Zilda

NERÓPOLIS - PETROLINA (38 KM)

Saímos de Nerópolis debaixo de muita chuva, mas todos animados em seguir com o desafio. Este é o trecho mais longo entre as cidades e que não possui nenhum estabelecimento de apoio. É também o trecho que possui a maior quantidade de subidas. Mas que é importante destacar é que embora o acostamento seja ótimo, ainda há um trecho de aproximadamente 1 km que ainda não foi concluída a duplicação. E para complementar, neste local de pista simples, identificamos parte do acostamento desmoronando. Nada que com atenção possa ser atravessado o trecho sem qualquer problema.
Na chegada à cidade de Petrolina há um posto no lado direito (mesmo sentido da rodovia) porém optamos por parar no posto adiante 500 m, que fica no lado oposto. Neste posto tem uma estrutura melhor para lanche, hidratação e banheiros.
O nosso tempo de parada foi de 10 minutos, o suficiente para lanchar e reabastecer as garrafinhas. Seguímos então para a próxima cidade, São Francisco de Goiás.

                                Nerópolis - Petrolina - Atenção ao acostamento

PETROLINA - SÃO FRANCISCO (22 KM)

Um trecho bem tranquilo, com poucas subidas e ótimo acostamento. Pelo fato de estar com muita chuva, o nosso ritmo não estava alto, mas sempre acompanhando os horários de referência da carta de rota, sabíamos que estávamos com o tempo sob controle.
Chegando em São Francisco, decidimos apenas fazer um abastecimento e seguir para o ponto de retorno (Jesúpolis). Foram 5 minutos de parada.

SÃO FRANCISCO - JESÚPOLIS (14 KM)

Chegamos no trajeto em que é apenas pista simples com um acostamento reduzido. No entanto é compensado pelo baixo movimento de veículos, o que não significa que é necessário ter atenção.
A saída é bastante convidativa para aumentar o ritmo, predominantemente descida, mas tínhamos contra nós a chuva intensa. Conseguímos manter uma boa velocidade, e na entrada da cidade já será avistado a referência para o registro do ponto de controle.
Uma parte do grupo decidiu ficar na cidade para almoçar, e outra parte já retornou de imediato para aproveitar o ritmo e chegar em tempo de almoçar em São Francisco de Goiás. Para quem retornou, o tempo de parada foi de menos de 10 minutos.

    São Francisco de Goiás - GO

O RETORNO

Uma vez que já foi detalhado o trecho até a chegada no ponto de retorno, será resumido o retorno apenas indicando as opções de paradas.

Em São Francisco, para quem decidir retornar sem almoçar em Jesúpolis, o restaurante que paramos e recomendamos é o CANTINHO DO CÉU, que fica na margem pista lateral à direita da rodovia, abaixo da rodoviária da cidade. Parada de 20 minutos.

Chegando em PETROLINA a parada indicada é no mesmo posto comentado na ida, que fica no lado direito da rodovia, logo na entrada da cidade. Parada de 30 minutos.

Na passagem por NERÓPOLIS seguímos direto até o posto Tabocão, saída da cidade. Neste posto, além de água gelada disponibilizada pelo estabelecimento, tem uma ótima lanchonete com banheiros. Parada de 20 minutos.

Chegamos em GOIÂNIA, Posto Xodó, às 18h, fechando assim o Brevet com 12 horas de pedal, debaixo de muita chuva, mas com a satisfação de dever cumprido.


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